o que você ainda não sabe é que eu nunca transei no primeiro encontro. e que, por mais interessante que a pessoa fosse, nunca apareci no dia seguinte. você não sabe, aliás, você não faz a mínima idéia do meu problema com limites. não pode imaginar quantas vezes me odiei por não me encaixar num padrão aceitável - de magreza, de beleza, de sanidade.
e eu fico me perguntando se, caso um dia você conheça todas essas coisas que no momento não sou capaz de te mostrar, você vai permanecer ao meu lado. e me pergunto também se ficar seria o certo a ser feito. talvez não por você mas por mim, afinal não sei lidar com essa presença inteira. é mais um detalhe que você não conhece (ainda?): a minha paixão pelas fugas. a minha fuga pelas paixões.
a efervescência, a efemeridade, o oblíquo, o inefável... o meu coração. que você permaneça, que eu não fuja, que tudo seja diferente e que eu não mais escreva para dar esperanças, mas apenas por tê-las.
a efervescência, a efemeridade, o oblíquo, o inefável... o meu coração. que você permaneça, que eu não fuja, que tudo seja diferente e que eu não mais escreva para dar esperanças, mas apenas por tê-las.
Um comentário:
vai ter sempre uma coisa que não vai querer fugir, nem que seja a necessidade da fuga. Padrões são padrões, isso sim deveria ser um bom motivo para fuga! Concentrar a fuga em fugir dos padrões, dos outros.
(Fernanda)
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