sexta-feira, 30 de setembro de 2011

more is better


Grey's Anatomy 2x2

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
Que nunca me soubeste?

Hilda Hist

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

meme (porque o blog anda jogado às traças)

Sete coisas que faço bem:

- reclamar
- ouvir
- planejar
- escrever (sobre me expressar pela escrita e nada mais)
- acalentar
- procrastinar (um dom!)
- perdoar

Sete coisas que não faço bem:

- relaxar
- cantar
- falar em público
- correr
- desistir
- terminar relacionamentos
- esquecer

Sete coisas que me atraem no sexo oposto:

- inteligência (no sentido amplo da palavra ok? ok)
- boca
- mãos
- olhos
- peito
- sorriso
- a pegada

Sete coisas que não suporto no sexo oposto:

- machismo, racismo, homofobia ou preconceito de qualquer tipo (não suporto em ninguém)
- querer mandar em mim
- ser uma pessoa comigo e outra na frente das outras pessoas
o resto acho que dá pra aguentar.

Sete coisas que digo com freqüência:

- uai
- putaquepariu!
- gente,
- sei lá
- não sei mais, as pessoas que me escutam é que devem saber(?) hahaha

Sete atores/atrizes que eu gosto:

- wagner moura
chega.

Sete atores/atrizes que eu detesto:

- ah, preguiça...

Sete filmes que eu adoro:

- brilho eterno de uma mente sem lembranças
- garota, interrompida
- closer - perto demais
- nome próprio
- uma mente brilhante
- romance
- o fabuloso destino de amélie poulain

Sete filmes que eu detesto:

- tropa de elite 1 (mesmo com meu waguinho ♥)

Sete lugares favoritos:

- quando eu me sinto em casa (seja lá onde for)
- ouro preto (tenho alguma conexão com aquele lugar)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

você não acha incrível como a gente se desliga do mundo quando fica algum tempo dentro do ônibus? 
eu estava voltando do trabalho, o dia havia sido cansativo. os fones no ouvido com as músicas no modo aleatório - ouvi dizer que estamos perdendo a nossa audição depois dos 25 anos de idade por causa desses pequenos objetos, dá pra acreditar? e pensei que queria te contar isso, já que você gosta de escutar música no volume mais alto. ou gostava? não sei. são tantas as coisas que eu já não sei. e isso é tão estranho.
nós fomos as pessoas mais próximas desse mundo. sabíamos a hora que o outro acordava, qual a primeira coisa que fazia no dia, provavelmente o que comeria no café da manhã. eu seria capaz de prever qual roupa você escolheria pra vir me ver dependendo da ocasião, afinal conhecia todas de cor. sabia que você não podia beber coca-cola por causa da gastrite, embora teimasse e tomasse escondido no café da manhã. conhecia seu jeito de disfarçar ciúme e de pedir carinho. sabia dos seus medos do futuro, da falta de certeza em qual carreira seguir.
você conhecia meu ponto fraco e não se importava com ele. aprendeu a fazer cafuné do meu jeito preferido. pedia meus sabores favoritos na sorveteria sem que eu precisasse dizer nada. conhecia meus sonhos e planos, e queria fazer parte deles. reconhecia quando eu mentia e ignorava algumas vezes. diferenciava meu "não" sincero do meu "não" que pedia pra você insistir mais um pouquinho. 
tínhamos as nossas intimidades, os nossos códigos, coisas que só nós dois entendíamos. nossas músicas, os filmes que assistimos juntos, nossas datas, nossas fotos, presentes e cartas.
e agora temos um abismo. uma distância tão grande entre você e eu que me pergunto se um dia tudo foi mesmo real. vejo suas fotos e quase sinto o cheiro da sua pele invadir o ambiente. sim, foi real, você foi meu, tão meu que não consigo aceitar que algo tão concreto tenha virado nada.
olhei pela janela do ônibus e vi, colado em um poste perto do sinal, um anúncio que dizia "trago a pessoa amada em 3 dias". pensei que talvez não fosse tão errado assim apelar pra esse tipo de coisa. já fomos tão felizes juntos, afinal... por que não? em três dias eu sentiria a sua pele na minha e teria novamente as nossas vidas entrelaçadas, um fazendo parte do outro. dane-se o livre arbítrio, afinal.
tentei imaginar como seria e não consegui. não sei mais quem você é. sei quem era aquele menino do sorriso aberto que vomitava quando ficava muito tempo viajando, mas ouço dizer por aí que agora ele faz viagens de dias e dias. você conhece a menina que ficava bêbada muito rápido, mas não imagina o quanto eu sou capaz de beber sem cambalear agora. o tempo foi cruel. desatou os laços e nos levou com ele.
pensei tantas vezes no que te diria se te reencontrasse... "senti sua falta", "eu ainda te amo" ou "finalmente te esqueci". e hoje só conseguiria dizer, sinceramente, "oi, estranho".

domingo, 11 de setembro de 2011

ela pensava de novo em amor



mais um presente do Ju.
obrigada,

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

desabafar

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

pensei que um dia te mostraria tudo que escrevi sobre você. não foram poucas coisas. você me atormentou durante muitos anos. quer dizer, não era bem você, claro. você nem mesmo me procurou - nem um torpedo, uma ligação, um e-mail, um raio de uma carta, caralho! desde que prometeu se afastar, foi o que fez. teve aquela vez que conseguiu passar na auto-escola e me ligou eufórico com a novidade. despediu-se e sumiu. "ele volta", pensei. não voltou. o que me atormentava mesmo era a sua lembrança, o seu fantasma. você continuava vivo e ainda assim era uma assombração na minha vida, que perturbava todas as minhas noites insones. remoendo essa metáfora me afundei tantas e tantas vezes no sofá fofo da minha terapeuta (sempre achei mais chique um divã, mas vá entender essas vertentes malucas da psicologia, não é?)... o que teria acontecido, o que não teria, o que seria memória emocional, o que seria fuga da realidade, o que eram as suas mãos no meu corpo naquelas noites em que nada mais importava, o que eram seus olhos que me diziam tanto mesmo quando a boca negava, o que o tempo queria nos afastando assim?
pensei que se um dia esbarrássemos em alguma rua por aí, daqui a mais alguns anos (claro, preciso de mais algum tempo de academia, um loubotin e uma chanel, aquele peeling que tenho adiado e o russian red da mac), eu te olharia como um qualquer. "oi, como vai?" "estou bem e você?" "estou ótima" e meu sorriso te mataria. você seria um fantasma morto. enfim morto. morto. mor-to.
e de tanto pensar na sua morte já cheguei a imaginar que ninguém lembraria de mim caso alguma fatalidade te ocorresse. e que talvez alguma viúva estivesse ali, recebendo as condolências e sentindo a sua perda como sua mulher. e ela não seria. não como eu. não com o meu amor. não.
o que eu não pensei, definitivamente, foi que te encontraria aqui. nesse bar, em meio à alguns amigos daquela época, sorrindo despretensioso. sorrindo. pra mim. "oi! como você está?" "estou... bem! e você?" "também! quanto tempo, hein? você está linda."
de sapatilha, batom nude do duda molinos e há uma semana sem academia por falta de tempo. eu estou linda.
"obrigada", sorri. "você aqui... passando férias?" "não... me mudei pra cá há alguns meses." sorriu e virou-se pra cumprimentar outro amigo que chegou.
fantasma filho da puta. mais vivo do que nunca.

quinze coisas que eu sei

(porque é exatamente disso que estou precisando lembrar: do que sei, do que posso, do que sou capaz)

1 - bordar em ponto cruz e vagonite.
2 - fazer leitura dinâmica.
3 - ouvir. sério. muito sério. se você não é meu amigo não tem noção do quanto isso é sério.
4 - perdoar. bem a essência do que isso significa.
5 - bolo gelado de coco com leite condensado que todo mundo se apaixona.
6 - delinear os olhos (quase sempre) direitinho.
7 - começar dieta na quarta-feira.
8 - tomar a iniciativa.
9 - jogar sudoku (aprendi num processo seletivo de emprego)
10 - amamentar um bebê, embora eu ainda não tenha parido.
11 - rir de qualquer bobagem.
12 - discutir ferrenhamente sobre o que acredito. e lutar por isso sem largar o osso. nunca largo o osso.
13 - provocar.
14 - "falar" algumas coisas em libras.
15 - conseguir o que eu quero. que fique claro pra mim mesma e que eu possa ler esse número 15 sempre que preciso for: tudo que eu quis com vontade e que eu batalhei pra ter, tu-do, eu consegui.

domingo, 4 de setembro de 2011

treze coisas que eu não sei

1 - cozinhar feijão
2 - organizar pensamentos sem anotações
3 - reatar velhos laços
4 - quanto custa um ipad
5 - recusar chocolate (já soube, hoje não mais. desaprendi e pronto)
6 - ter espírito empreendedor ou coisa que o valha
7 - rir sem vontade
8 - como é que alguém não gosta de cachorros?
9 - estudar com barulho
10 - marcar o côncavo sem pincel específico
11 - jogar truco, bolinha de gude, andar de bicicleta, nadar, pular elástico, jogar video game e mais um monte de coisas que mostra que eu não tive uma infância das mais divertidas
12 - ignorar provocações (de quaisquer natureza)
13 - desdenhar amores, paixões e tempestades

sexta-feira, 2 de setembro de 2011