terça-feira, 12 de julho de 2011

os sonhos são sempre adiáveis.
e os medos saem toda noite de dentro do armário.
o peso de ser um monstro.
a tristeza de ser um peso.
e nenhum chão, nenhum caminho, nenhuma luz...
eternos fins.

2 comentários:

Andante disse...

faz inverno nas almas

Anna Paula Passini disse...

To lendo um livro que achei tão sua cara, ele trata de uma pessoa que se achava um peso pelos problemas que aconteciam, porém ele se afogava no meio daquilo e quando percebeu, fez da sua virar um lar de rancor, era infeliz com a família e com os amigos, já não confiava em ninguém e assim, automaticamente já não tinha mais ninguém pra segurar a mão, até quando ele quis mudar isso, percebendo que o seu estado se faz dele mesmo, que depressão e coisas do tipo, ao contrário do que a psicologia diz tem cura sim, mas só depende da pessoa.
Lá explica como a pessoa causa esse estado nela mesma, pois existem duas vozes, a interior e a exterior, e você quando começa a pensar em coisas ruins, diminui sua voz interior provocando isso. Sabe, Ana, vejo o peso que você carrega e me pego querendo te ajudar, meio perdida, sem saber exatamente o que fazer, por saber pouco de você mas por parecer que te conheço tão bem, que sei exatamente o que você passa, mas que usamos os meios disso de formas extintas, ainda desejo te mostrar um pouquinho do meu mundo sim, pra você ver o que quero te dizer, se encontrar lá e ver que as coisas podem ser diferentes. Gosto muito de você, cereja e acredito no seu potencial de fazer as coisas ficarem mais leves e no que eu puder ajudar, te ensinar um pouco mais disso, farei, pode ter certeza, basta querer.
Te cuida